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Leio no UOL sobre um novo projeto de Guilherme Arantes em que ele interpreta, ao piano, noventa de tuas músicas. Assinada por Leandro Vieira, a reportagem diz que Guilherme tem “a curiosa impressão de que tuas músicas serão mais valorizadas daqui a muitos anos”. Concordo com a alegação. No meu livro “Pavões Misteriosos”, fiz um perfil de Guilherme Arantes, tentando esclarecer por que boa porção da crítica musical torcia o nariz para ele.


Guilherme Arantes já estava acostumado com as ironias e brincadeiras de seus amigos da Escola de Arquitetura e Urbanismo da usp. Era só ele apresentar-se nos corredores da escola para alguém gritar: “Lá vem o ídalo! ”. Guilherme não estava entre os melhores alunos da fau; faltava muito às aulas e atrasava com os trabalhos.


Era percebível: não devia ser acessível se concentrar nos estudos depois de passar a noite tocando em shows pra cinco 1000 pessoas ou ser esmagado por fãs histéricas no auditório do Chacrinha. No início de 1976, um diretor da Som Livre, Otávio Augusto Cardoso, cantor que gravara em inglês com o nome de Pete Dunaway, chamou Guilherme pra fazer um compacto.


A música foi “Meu universo e nada mais”. Guto Graça Mello gostou e incluiu a canção pela novela Anjo mau, da televisão Globo. Os colegas de Guilherme pela fau caíram matando. “Eles associavam a Som Livre e a Globo aos militares, e eu entrei por este balaio. Eu era considerado um intelectual de segunda linha, um ídolo artificial gerado na Som Livre”, conta o compositor. O compacto foi o primeiro lançamento de Guilherme Arantes depois do fim de seu grupo de rock progressivo, o Moto Perpétuo.

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“Meu universo e nada mais” era uma canção romântica sobre o assunto traição: “Quando eu fui ferido/ vi tudo variar/ das verdades que eu sabia/ só sobraram restos/ que eu não esqueci”. Foi um sucesso imediato e transformou o cantor, aos 22 anos, em “ídalo”. Com tua pinta de galã teen, ele causava frenesi nos programas de tv, e sua imagem decorava pôsteres em quartos de adolescentes: “Teve uma data em que eu tinha raiva de ser encantador, pelo motivo de os compositores interessantes eram feios.


Eu tinha uma puta inveja do Zé Ramalho, tendo como exemplo. Entretanto havia um preconceito pela época, e acho que existe até hoje, de que uma pessoa deslumbrante não podes almejar tudo. Além de bonita, assim como quer ter talento? Que negócio é este? Além das fãs que lotavam os auditórios do Bolinha, do Chacrinha e de Raul Gil, havia mais gente prestando atenção em Guilherme Arantes.


Lulu Santos, que em 1976 tocava pela banda de rock Vímana, considera “Meu mundo e nada mais” o “big bang do novo pop brasileiro”. Teu parceiro pela banda, o inglês Richard David Court, mais popular por Ritchie, lembra o choque que sentiu ao ouvir a canção pela primeira vez: “Era uma coisa supermoderna, bem-feita, totalmente antenada com o que estava ocorrendo no exterior. O Guilherme a todo o momento teve um talento incrível para fazer pop. Ele poderá cantar a tabela telefônica que todo mundo vai parar pra ouvir”.


“Meu universo e nada mais” é uma sinopse perfeita do tipo que consagraria Guilherme Arantes: uma letra fácil, cantada com paixão e peito aberto, e um refrão bombástico, daqueles de erguer grandes plateias. Nem sinal dos sussurros contidos e deprimidos dos cantores da Bossa Nova. Guilherme achava que a criação da mpb engajada usava várias metáforas nas letras, graças a da censura, e tentou fazer canções mais diretas, que se comunicassem bem com o público.


“Meu estilo era ingênuo, quase naïf. Eu gostava muito dos poemas de Maiakóvski, e queria fazer uma música que tivesse aquela fulguração poética, aquele rompante franco de Maiakóvski. Se as estrelas se acendem, será por que alguém precisa delas? “Meu mundo e nada mais” marcou o começo da parceria de Guilherme Arantes com Guto Graça Mello.


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